Torcer fracassos, improvisar, cuidar: percursos, tramas e lençóis

Texto a partir da conversa realizada na ocasião das aulas no PPGAC – UFF ministradas por Jessica Gogan

Conversa entre Cristina T. Ribas, Ana Goldenstein Carvalhães e Jessica Gogan.

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Jessica Gogan: Hoje temos o prazer de ter Ana Goldenstein e Cristina Ribas conosco para conversar sobre as relações entre arte, clínica e cuidado e suas potências políticas e poéticas. Duas pessoas que trazem perspectivas muito ricas e singulares sobre estes temas. Para maximizar a partilha, em vez de um formato de apresentação, que sempre reduz o tempo de diálogo, fiz a sugestão, como oferece o filósofo Brian Massumi referenciando Deleuze, de começar pelo meio. Na aula passada, na clínica Casa Verde, por exemplo, várias pessoas chegaram um pouco atrasadas e o grupo já estava bordando, então era preciso chegar fazendo. Isto é começar pelo meio. Então, aqui optamos por começar nosso diálogo sobre as interfaces entre arte, clínica e cuidado a partir de imagens. Eu super agradeço as duas. Cristina, que conheço há muitos anos, já colaboramos em vários projetos juntas, e Ana, que estou conhecendo agora, mas eu vi uma apresentação dela num seminário organizado pela Cristina no PPGArtes “Poéticas no Contágio” em 2021 que foi maravilhosa. Então, estou super muito de ter vocês aqui. Elas vão iniciar o diálogo entre elas e depois abrimos. Acho que talvez a gente possa começar por Cris, que tal? (…)

 

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